De acordo com os dados divulgados na última quinta-feira, 20, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), através do boletim Info Gripe, o Acre é um dos Estados com o maior aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os dados foram coletados no período de 9 de julho a 15 de julho.
A diretora de Vigilância em Saúde de Rio Branco, Karolina Sabino, diz que o período mais grave na capital foi no mês de maio, quando foram registrados mais de 700 atendimentos e em junho, onde houve agravamento de alguns pacientes e 60 internações. Na semana passada 30 pessoas estavam internadas devido à síndrome.
“A gente tem passado desde o mês de maio por um cenário mais crítico em relação a número de casos e internações, e hoje o que temos observado é uma estagnação. Então, quando observamos a curva epidemiológica para síndrome gripal e também para as SRAG´s obtivemos uma queda, mas não podemos nos acomodar e se sentir confortável com esses dados porque sabemos que o nosso perfil mais crítico são crianças menores de 10 anos de idade e idosos, e sabemos que eles podem agravar”, comenta a diretora.
Seguindo com informações da diretora, há um plano em conjunto com outras secretarias e o estado, visando os meses de agosto e setembro, quando o período de queimadas e baixa umidade do ar tendem a agravar.
“As nossas estratégias são construídas junto com Defesa Civil Municipal, Diretoria de Assistência em Saúde, tanto com a mobilização dos agentes comunitários de saúde, com a equipe de educação em saúde, porque esse trabalho é muito importante de promover a educação em saúde que fazemos antecipadamente ao evento. Então, temos várias formas de trabalhar dentro da vigilância antecedente ao evento, quando nós fazemos ações de promoção à saúde e as ações de mitigação” finaliza a diretora.
Com informações do repórter Marilson Maia para a TV Gazeta.