N. B, moradora da zona rural de Feijó, no Acre, foi brutalmente atacada enquanto descansava em sua propriedade, no dia 31 de agosto. Segundo o relato feito nas redes sociais, o agressor a surpreendeu enquanto ela dormia, a espancou e a violentou sexualmente, deixando-a inconsciente.
O caso foi registrado na Polícia Civil de Feijó, e um adolescente de 13 anos foi apontado como o possível autor do crime, sendo ouvido poucos dias após a denúncia.
No desabafo publicado nas redes, N. B narra como, em 31 de agosto, foi atacada enquanto dormia em uma rede. “Acordei por um monstro em cima de mim, tirando minha roupa e me espancando. Meu marido me encontrou desmaiada, despida e com controle de TV dentro de mim. Foi horrível aquela situação.” Após o ocorrido, a vítima voltou para a cidade, onde buscou apoio médico e psicológico.
No relato, ela destaca que desde o ataque vive dias sombrios, atormentada por pesadelos e sob forte medicação. Embora receba o apoio de familiares, N. B expressa a dificuldade de compartilhar o que sofreu com os próprios filhos, especialmente sua filha, com quem sempre abordou o tema da violência contra a mulher. Para ela, a dor emocional é a mais difícil de suportar: “A dor na alma é a que mais machuca”, escreve N. B, mencionando que o suspeito do ataque ainda não foi preso.
O delegado Marcílio Laurentino, responsável pela investigação, informou que a Polícia Civil tomou conhecimento do caso três dias após o ocorrido, em 2 de setembro, quando a vítima registrou boletim de ocorrência e passou por exames de corpo de delito que comprovaram as lesões sofridas. Segundo o delegado, o nome de um adolescente de 13 anos foi apontado como o possível autor do crime. No dia 5 de setembro, o adolescente foi ouvido na presença de seu responsável legal, e a investigação foi encaminhada ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, conforme as declarações da autoridade policial.
Laurentino reforçou que a Polícia Civil de Feijó conduziu o caso com rapidez e seguiu todos os trâmites exigidos pela Justiça, aguardando agora o posicionamento do Judiciário. “A autoridade policial na época já relatou o procedimento e encaminhou ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. Estamos aguardando agora as decisões para dar cumprimento”, informou o delegado, em vídeo enviado para a redação do site agazeta.net.