RITO
Não se pode dizer que a secretária de Estado de Saúde Mônica Feres, não está cumprindo os ritos exigidos na condição de gestora pública. Ela assumiu o cargo, conheceu os problemas e, no tempo dela, está tornando conhecido o que pensa sobre a pasta que representa.
NA ALEAC
Na Aleac, a secretária de Estado respondeu as dúvidas dos parlamentares na Comissão de Saúde. Ela insiste na ideia de municipalizar as UPA’s. Um erro que será difícil de ser consensuado. Não basta a vontade da secretária e do governador de repassar a responsabilidade da gestão das Unidades de Pronto Atendimento. É preciso o consenso (frise-se: consenso) entre colegiado por representantes de conselhos.
POLITIZAÇÃO
É claro que a ida de uma secretária de uma área tão sensível da gestão ao parlamento não poderia passar incólume à meia dúzia de polêmicas. E o Sintesac protagonizou uma em defesa dos servidores da Saúde.
POLITIZAÇÃO II
Tudo em função de uma fala da secretária sobre o comprometimento de servidores para melhorar a eficácia da política pública. O que a secretária falou não deveria gerar tanto frenesi. Sobre esse aspecto, falou o óbvio: tem servidor que é comprometido com a causa da Saúde e tem outros que não. E ela, como gestora, fará o que for preciso para ficar com aqueles que quiserem melhorar. Qual a novidade disso?
PEIXE
Alguém precisa intervir na cadeia produtiva do peixe no Acre. Urgente. O problema vai muito além dos percalços envolvendo a Peixes da Amazônia. Esse, sem dúvida, é grave também. Mas a cadeia produtiva e mais extensa e os problemas são mais complexos. Os produtores estão sem alternativas com a Peixes da Amazônia fechada e partem para vender o peixe no Peru, contrabandeado. Tem gente até usando motocicletas para levar peixe para o lado peruano.
PEIXE II
E o agravante: sem condições de vender para os supermercados locais que exigem escala maior de produção com certificado de origem, os piscicultores acrianos estão perdendo espaço para peixe vindo de Rondônia com menor preço. Os mercados e peixarias compram peixes de Rondônia a R$ 5,20 o quilo (tambaqui), enquanto o produtor local oferece a R$ 8.
INGERÊNCIA
A ingerência na Peixes da Amazônia é um esforço de muitas mãos. A mais pesada, a do Estado. Mas não foi o Estado sozinho que deixou a empresa na situação em que está. E o aporte de pouco mais de R$ 100 mil que o governador disse que faria para não deixar a empresa falir ainda não foi feito, apesar dele ter se comprometido publicamente em não deixar a empresa falir.
INVESTIDORES?
Há quem garanta que existe gente interessada no empreendimento. Mas é óbvio que manter a empresa ao menos longe da falência é um pré-requisito básico para negociar.
EMATER
Tião Bocalom na Emater é a personagem política que a gestão na área de produção precisa nesse momento. O setor produtivo deveria ser o carro chefe desse governo. Seis longos meses após o início da gestão Gladson, a perspectiva é nenhuma.
ARREPENDIDO
Bocalom se diz arrependido politicamente em ter saído candidato pelo PSL. Ele considera que os mais de 20 mil votos nas últimas eleições acabaram sendo objeto de barganha por lideranças do partido.
ROBERTO x THIAGO
Que quiproquó foi esse entre o deputado Roberto Duarte e o secretário de Estado de Infraestrutura? Coisa mais sem sentido!
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