Período avaliado foi de 29 de agosto até 11 de setembro no Acre
O Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 divulgou, por meio de nota técnica, nesta sexta-feira (17), a classificação de risco da doença no Acre no período de 29 de agosto até 11 de setembro.
Todo o estado estava em bandeira amarela, nível de atenção, na última classificação, entretanto, as regionais do Alto Acre e Juruá-Tarauacá-Envira avançaram em seu cenário epidemiológico e assistencial para o nível de cuidado, ou seja, bandeira verde.
Dessa forma, vão ocorrer mudanças de regra para o funcionamento dos setores e atividades comerciais e sociais que passam a funcionar com lotação de 80% da capacidade de público, porém permanecem proibidos ainda eventos caracterizados como carnavais, festivais, arraiais fora de época ou qualquer outra festividade que possam causar grandes aglomerações.
Já os “eventos corporativos, acadêmicos, técnicos e científicos, bem como eventos comemorativos e sociais, tais como casamentos, aniversários e outros tipos de confraternizações realizados em igrejas, cerimoniais, restaurantes e buffets” estão permitidos nas duas regionais.
Os municípios do Baixo Acre e Purus mantém a classificação em nível de atenção, bandeira amarela, permanecendo, portanto, todas as medidas já em vigor desde a classificação anterior, como: funcionamento dos setores e atividades comerciais e sociais com lotação de 50% da capacidade de público.
Avaliação
A avaliação do coronavírus em um local é definida por quatro níveis de risco, sendo eles: bandeira vermelha – emergência; bandeira laranja – alerta; bandeira amarela – atenção; e bandeira verde – cuidado. Para determinar em que bandeira cada região está, é necessário observar três indicadores: a contaminação, responsabilidade social e a capacidade de atendimento do sistema de saúde.
Para essa definição são verificados sete índices: isolamento social; notificações por síndrome gripal; novas internações por síndrome respiratória aguda grave; novos casos por síndrome gripal covid-19; novos óbitos por covid-19; ocupação dos leitos clínicos; e ocupação dos leitos de UTI.