Nesta terça-feira (04), última noite do Carnaval da Família em Rio Branco, o Bloco Sem Limites levou para a Praça da Revolução um desfile repleto de nostalgia, com o tema “Memórias de Infância”. Apesar da forte chuva que acompanhou o evento, o bloco, que foi o segundo a se apresentar, mostrou ao público várias brincadeiras nostálgicas e uma crítica social sobre as mudanças no tempo.

Martha França, mestre de sala e Porta-Bandeira do bloco, compartilhou a emoção ao viver a primeira experiência no papel. Ela destacou que todos os integrantes do bloco deram o seu melhor para garantir uma apresentação de qualidade, mesmo com as adversidades climáticas.
“Mesmo com a chuva, foi uma experiência maravilhosa. Recebi o convite, topei o desafio e foi incrível. Uma sensação que eu não consigo descrever. Apesar da chuva, foi maravilhoso. Chuva é bênção, né? Vamos considerar que chuva é bênção”, diz.
Sobre a relação com o Carnaval, ela revelou que o amor pela festa nasceu na infância. A fantasia, assim como as dos demais integrantes do bloco, foi pensada para remeter às cores vibrantes e alegres da infância.

“Amo o Carnaval desde criança. É uma paixão que vem de longe. Nosso tema é a infância, então pensamos em todo mundo colorido, com cores alegres e vibrantes, para lembrar as brincadeiras de criança e trazer alegria para os foliões”, explica.
Matheus Brajens, vice-presidente do Bloco Sem Limites e compositor do samba-enredo, explicou como surgiu a ideia do tema deste ano. Sobre a chuva, ele admitiu que o clima atrapalhou, mas ressaltou a determinação do bloco.
“Fizemos uma pesquisa com toda a diretoria e decidimos trazer um tema leve e divertido para a avenida. Queríamos resgatar as brincadeiras de infância de antigamente, mas também fazer uma crítica social, mostrando como era antes e como está hoje. A chuva está atrapalhando, sim, mas a gente não vai desistir. Somos guerreiros e vamos desfilar mesmo debaixo de chuva. Vamos dar o nosso melhor na avenida”, afirma.
Ele também destacou a união entre os blocos participantes, que, apesar da competição, mantêm um forte senso de parceria. Além disso, reforçou a importância da colaboração entre os coordenadores dos blocos para o sucesso do evento.
“A gente só é rival durante 45 minutos. Fora disso, todo mundo ajuda todo mundo. Somos parceiros, porque, se não nos unirmos, não conseguimos fazer a cultura acontecer”, comenta.
Estagiário supervisionado por Gisele Almeida
Produção: Gisele Almeida e Diogo José