Wellington Lima, pai de Mauro Gomes de Freitas, jovem atropelado em 2023, concedeu uma entrevista ao site Agazeta.net para falar sobre o estado de saúde do filho e a atual situação da família, que está em busca de doações de sangue para auxiliar no tratamento do filho.
De acordo com Lima, o jovem se recupera aos poucos, porém, precisa de doações de sangue para dar continuidade ao tratamento. Sob efeito de medicamentos, ele não sente dores, mas a infecção descoberta durante a retirada dos fixadores representa um desafio adicional. A família recusou um acordo inicial por considerá-lo desrespeitoso, e a advogada cuida dos aspectos jurídicos do caso.
“Ele está bem, por conta dos medicamentos não sente dores, em casa estava sentindo constantemente. Sobre a família, eles tentaram no início do processo um acordo, não aceitamos por achar desrespeito a proposta, valor irrisório que seria uma forma de parar o processo, nossa advogada está cuidando dessa parte jurídica, hoje apenas a família está ajudando!”, explica o pai.
O pai relata que a médica que acompanha o jovem sugeriu a realização de uma raspagem e um possível preenchimento ósseo, dependendo da necessidade, mas não há previsão para a alta hospitalar. A cirurgia realizada recentemente demandou a doação de sangue devido às complicações enfrentadas anteriormente, quando ele chegou a receber 12 bolsas de sangue devido a perdas sanguíneas.
“A princípio, a médica que acompanha, falou em fazer uma raspagem e um possível preenchimento ósseo caso necessário, sem previsão de alta, esse problema é uma caixa de surpresas. Por conta da cirurgia de hoje, foi peço sangue, a primeira cirurgia que foi feita assim que ele deu entrada teve muitas complicações, ele perdeu muito sangue, chegou a tomar 12 bolsas de sangue por conta de perca, e para que não ocorra falhas foi peço com antecedência as doações!”, comenta.
Atualmente, ele se locomove com muletas, mas enfrenta dificuldades devido ao peso da tala de gesso e às limitações causadas pelo tratamento. A condição física e as expectativas para o futuro são incertas, e a família espera que o jovem possa se recuperar.
“Ele está se locomovendo com muletas, agora com um pouco mais de dificuldades, pois os fixadores eram mais leves, agora está com uma tala de gesso que pesa bastante e sente dificuldades. Em um quadro geral ele está bem, fica impaciente por não ter mais a vida que tinha, não consegue se concentrar para gravar suas músicas, o ouvido atrapalha pois reclama de zumbidos, a visão do lado esquerdo só tem 20%”, conclui.
Apesar das dificuldades enfrentadas, a família permanece esperançosa e agradece antecipadamente às doações de sangue que são essenciais para o tratamento do jovem. O pai espera que até dia 04 de julho, data do aniversário do filho, ele possa estar fora do hospital.