Os atletas acreanos brilharam nos Jogos Paralímpicos Escolares realizados em São Paulo, retornando ao estado com 10 medalhas, sendo 3 de ouro, 2 de prata e 5 de bronze.
Este resultado marca uma das participações mais expressivas do Acre na competição, consolidando o talento e o comprometimento dos jovens representantes do estado.
Entre os destaques, Isabelle Vitória, de apenas 11 anos, conquistou o ouro na modalidade bocha. A performance emocionou a todos, especialmente a mãe, Francileide Gonçalves.
“Para mim, a emoção foi muito grande. Eu me surpreendi com o lado tranquilo dela na competição. Ela foi competitiva e fez tudo com muita precisão”, afirmou a mãe, orgulhosa.
Na natação, André Gustavo conquistou o bronze nos 100 metros peito. O atleta apresentou uma evolução significativa no desempenho, reduzindo o tempo de 1 minuto e 44 segundos para 1 minuto e 36 segundos.
“Ano passado, fiquei em quarto lugar. Este ano, conquistar o bronze foi muito gratificante. Quem sabe o ano que vem chego ao ouro, se Deus quiser”, comemorou André, que também garantiu uma bolsa estudantil como incentivo para continuar a carreira esportiva.
No atletismo, Vitor Hugo se destacou com a prata nos 100 metros e o bronze nos 60 metros rasos. Determinado a melhorar, ele prometeu intensificar os treinos para buscar o ouro nas próximas competições. Outro nome de peso foi Douglas Aquino, estreante na competição, que surpreendeu ao conquistar o ouro no lançamento de pelota e dois bronzes nos 60 e 100 metros rasos.
“Foi uma emoção muito grande. No início, pensei que não tinha chances, mas consegui superar as expectativas e levar as medalhas para casa”, destacou o jovem atleta.
Clodoaldo Castro, coordenador do Centro de Referência Paralímpica do Acre, celebrou o resultado e destacou o esforço conjunto de professores, treinadores, bolsistas e parceiros institucionais. Segundo ele, o desempenho é um marco para o esporte paralímpico estadual.
“Esse é um trabalho feito a várias mãos. Temos parcerias importantes com a UFAC e o Governo do Estado, através da Secretaria de Esporte. O Comitê Paralímpico Brasileiro busca a massificação do esporte para pessoas com deficiência, e aqui no Acre estamos trabalhando intensamente para isso”, afirmou.
Apesar do êxito em diversas modalidades, como atletismo, natação e bocha, o coordenador ressaltou que o badminton ainda está em fase de desenvolvimento, com foco na participação e aprendizado.