O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), se manifestou nas redes sociais logo após a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida na manhã deste sábado (22), em Brasília. Em tom de forte defesa, o gestor municipal chamou Bolsonaro de “nosso eterno presidente” e criticou a decisão judicial que levou à detenção.
Na publicação, feita nos perfis oficiais, Bocalom afirmou que há uma tentativa de “calar” Bolsonaro, mas que a liderança do ex-presidente segue viva entre milhões de apoiadores.
“Eles podem até tentar calar aquele que representa milhões. Podem usar força, pressão e abuso, mas não vão apagar uma liderança construída na fé, na família e nos valores que sustentam este país”, escreveu.
O prefeito também classificou a prisão como uma tentativa de eliminar politicamente Bolsonaro.
“Querem matar nosso Bolsonaro, mas não vão conseguir matar os milhões espalhados pelo Brasil. O Brasil não vai se curvar. Vamos até o fim, Capitão”, declarou.
A reação ocorre em meio à repercussão nacional do caso, que mobilizou aliados, parlamentares e lideranças conservadoras em todo o país.
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Relembre o caso: por que Bolsonaro foi preso
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e cumprida pela Polícia Federal por volta das 6h, em sua residência particular, em Brasília.
Embora Bolsonaro tenha sido condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em setembro deste ano por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, a detenção deste sábado não é o início do cumprimento da pena.
Trata-se de uma prisão preventiva, decretada após a PF apontar:
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risco de fuga;
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possível interferência nas investigações;
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descumprimento de medidas cautelares anteriores;
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movimentação de apoiadores convocados pelo senador Flávio Bolsonaro para vigília em frente à residência do pai.
Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal e colocado em sala de Estado Maior, sem exposição pública durante o transporte, conforme determinação do STF.



