Segundo N. Lima, ainda presidente da Mesa Diretora, o aumento de vereadores não vai criar mais despesas
Para 2023, a Câmara de Vereadores de Rio Branco vai ter em caixa R$ 50 milhões, o equivalente a 40% a mais que esse ano. Mas, esse talvez não seja o único aumento, pois os parlamentares se preparavam para votar na última sessão desse ano o aumento no número de vereadores, que sairia de 17 para 21. Dessa forma, seriam cinco cadeiras a mais.
Segundo N. Lima, do Progressistas, ainda presidente da Mesa Diretora, o aumento de vereadores não vai criar mais despesas para a Câmara, pois como o repasse continua o mesmo, apenas o “bolo’ vai ter mais “fatias”.
“A pretensão da gente para 21 [vereadores] é porque ela não influencia em mais recursos da Prefeitura, não tem acréscimo de nada e nem de gabinete. Eu fiz todo o levantantamento se causaria um impacto. Não mexe em nada na Câmera”, afirmou N.Lima.
A criação de mais cinco cadeiras de vereadores aumenta o número de veículos alugados, a locação de imóveis, o dinheiro gasto com assessores, são mais viagens e diárias. Para os defensores do aumento de cargos, a vantagem é que aumenta a representatividade da população, elegendo mais representantes do povo, como queiram alguns.
De acordo com as regras constitucionais, cidades entre 300 mil e 450 mil habitantes podem ter até 23 vereadores. E o município de Rio Branco está bem abaixo, com 17 parlamentares. N. Lima garantiu que nem pretende chegar ao teto, por enquanto, bastariam 21 vereadores. Inclusive, a nova sede, cuja obra começa em janeiro, já vem com os gabinetes prontos para as novas vagas.
Com informações de Adailson Oliveira para TV Gazeta
