Em entrevista ao programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta, nesta terça-feira (31), a vice-governadora do Acre, Mailza Assis (PP), afirmou que se prepara para as eleições de 2026, e destacou que caso o governador se afaste para disputar uma vaga no Senado, ela assumirá o governo, se houver aceitação popular e o partido permitir.
“É possível que o governador se afaste para ser candidato ao Senado. Eu assumo o governo. Uma vez assumindo, eu não vou fugir disso, isso é minha missão, é o meu trabalho, eu me dedico a isso e é um direito acima de tudo. Então, qual é o meu caminho, trabalhando, me preparando, estando pronta para assumir o governo e, claro, para concorrer a uma reeleição, isso depende, lógico, de uma aceitação popular, do meu partido, dos componentes políticos, dos nossos aliados, da população e estou trilhando esse caminho”, afirma ela.
Além disso, ela contou sobre sua atuação nos partidos com participação ativa em campanhas desde 1998. Ela destacou o crescimento do PP, partido atual, e a vitória de 16 prefeitos, 69 vereadores e 3 vices nas últimas eleições, além das alianças com partidos como o PSDB.
“E eu faço isso há muito tempo, eu faço campanha desde 1998. Participo de todas, nunca fiquei fora de nenhuma. Antes eu era do PSDB, 45, e vim para o PP em 2014, e sempre que eu estou em um partido eu defendo. Claro que eu sei que tem que ter toda a aliança com os demais. Você precisa ter essa estrutura partidária muito bem definida. Porque eles são responsáveis pelos mandatos. Então, eu faço isso há muito tempo. Antes, muito mais nos bastidores, mas já coordenei campanha, já fiz movimentos para crescer partido, tudo isso eu já participei”, comenta.
A vice-governadora também trouxe reflexões sobre a trajetória e destacou que a atuação política é um “chamado de Deus”. Mailza explicou que, apesar da ascensão política parecer improvável, ela sempre teve uma intuição voltada para o social e um forte vínculo com a comunidade.
“Eu entendo como um chamado de Deus. Eu sou cristã e eu tenho isso muito claramente. Se você acompanhar a minha história, seria improvável eu estar no lugar que estou, ter representado o meu Estado no Senado Federal, por exemplo. Mas esse trabalho dentro de mim, das minhas ações, acontece há muito tempo. Às vezes as pessoas acham que eu tive sorte, que eu cheguei por acaso. Mas não, eu tenho um trabalho com essa intuição pelo social, de ouvir as pessoas, de cuidar das pessoas, de estar perto das famílias. Então eu acredito muito e tenho muita esperança”, conclui.
Estagiário supervisionado por Gisele Almeida