O especialista explicou que isso é até comum neste período, devido a oscilação da temperatura e a volta as aulas
O número de casos de síndrome respiratória aguda grave tem aumentado em crianças acreanas. A informação é do boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O médico pediatra Guilherme Pulici, confirmou que as Unidades de Saúde do Estado estão lotadas de crianças com problemas respiratórios. O especialista explicou que isso é até comum neste período, devido a oscilação da temperatura e a volta as aulas, por exemplo.
“É uma mescla de fatores que acabam influenciando para isso, mas acho que o mais importante é o retorno as aulas. A gente viu que no mês de janeiro estava uma situação bem tranquila, em fevereiro as aulas começaram a retornar, e no mês de março foi boom”, afirmou Pulici.
“Tivemos um grande aumento de casos de doenças respiratórias e com tendência agora a dar uma estabilizada. Com isso, nós temos uma sobrecarga nos serviços públicos e privados de saúde. O Pronto-Socorro de Rio Branco e a UTI [Unidade de Terapia Intensiva] pediátrica no Estado estavam lotados”.
É preciso ficar atento aos sintomas da criança. Em casos extremos, é necessário buscar ajudar de um profissional. Alguns sintomas chamam a atenção, são chamados de sinais de alarme, como por exemplo: febre elevada – acima de 39,5°C; prostração extrema – um cansaço que não passa; falta de ar e dificuldades para respirar; além de sonolência.
Algumas medidas caseiras podem ser tomadas aos primeiros sintomas, como: destilação de soro fisiológico no nariz; nebulização com soro fisiológico e medicações para febre e dor no corpo, segundo o especialista.
Para evitar os riscos de contágio da doença, Guilherme Pulici informou que é importante hidratar bastante a criança. Além disso, é necessário realizar a imunização dos pequenos contra a influenza. Em Rio Branco, a campanha de vacinação começou no mês de abril em todas as Unidades Básicas de Saúde.
Ao perceber o filho com os sintomas respiratórios, o médico recomenda que os pais ou responsáveis devem evitar de levar a criança ao ambiente escolar para evitar o contágio de outras pessoas e a propagação da síndrome respiratória.
Informações de Jardel Angelim para TV Gazeta