O projeto de lei que regulamenta o uso de celulares nas escolas de ensino infantil, fundamental e médio, tanto públicas quanto particulares foi aprovado. A nova legislação estabelece que os aparelhos deverão permanecer desligados ou no modo silencioso, guardados em mochilas ou em espaços específicos, durante o período de aula.
A aprovação, reacende um debate essencial para a educação moderna: como conciliar o uso da tecnologia com a atenção e o foco dos estudantes em sala de aula? Para o Secretário de Educação do Acre, Aberson Carvalho, a solução não está na proibição pura e simples, mas em uma administração cultural que torne o celular uma ferramenta a serviço do aprendizado.
“A gente sabe que o telefone veio para ficar. Ele vai continuar evoluindo e traz um mundo de informações dentro de uma ferramenta. Precisamos compreender que ele deve estar presente, mas não pode ser o centro da vida do estudante”, afirmou Carvalho, destacando a importância de equilibrar tecnologia e ensino.
Carvalho reconhece que a tecnologia desempenha um papel fundamental no mundo contemporâneo e pode ser uma aliada poderosa para professores e alunos, mas que o uso em excesso não pode ser romantizado.
“A gente, enquanto instituição, busca cumprir todos os dispositivos legais. Sabemos da importância do equipamento eletrônico no ensino e na aprendizagem. Sabemos que eles têm um papel fundamental, ele é um acessório ao professor, sabemos que o mundo hoje é tecnológico e a grande discussão que se tem do celular é que muitas vezes o equipamento ele tira a atenção dos estudantes”
Para o secretário, a tecnologia não deve ser vista como uma inimiga da educação, mas como uma ferramenta que exige adaptação. Ele reconhece que as novas gerações já nasceram conectadas e, por isso, precisam de orientações claras para fazer um uso consciente do celular. “Nós devemos ter uma melhor administração cultural do uso do telefone.”, concluiu.
Com informações da repórter Débora Ribeiro para TV Gazeta