O Conselho Nacional de Imigração (Cnig) está em Rio Branco para avaliar as condições dos imigrantes que acessam o país através da fronteira com o Peru e Bolívia. Durante a manhã desta quinta-feira, houve uma reunião com representantes locais onde foi discutido por exemplo, o custo da imigração para os cofres do Acre.
Segundo presidente do Cenig, Paulo Sérgio de Almeida, a missão do Conselho no Acre é conhecer de perto a realidade dos imigrantes que entram no Brasil, pela fronteira com o Estado. “O objetivo é avaliar a atual situação. A imigração teve evolução. O abrigo mudou para Rio Branco. Queremos saber da saída e recepção dessas pessoas nos outros Estados, entre outros aspectos”, disse.
Já o Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, disse que entre os assuntos a serem discutidos junto ao Cenig está a preocupação com o fluxo migratório que não termina e os custos de abrigo, arcados principalmente pelo Estado. “Nós queremos um envolvimento maior do governo federal na gestão desse problema”, destacou.
O Cnig também vai promover visitas ao abrigo em Rio Branco, onde estão na maioria haitianos e aos municípios de fronteira Brasileia e Assis Brasil. A vinda do Cnig ao Acre foi provocada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) que iniciou debates sobre a questão das políticas públicas voltadas para os imigrantes.