O Acre ocupa a 20ª posição no ranking de competitividade de 2025 quando o tema é cobertura vacinal. Os dados são da pesquisa de sustentabilidade social, que considera a metodologia aplicada pelo Ministério da Saúde: o número de doses aplicadas, sejam elas únicas ou fracionadas, multiplicado por 100.
De acordo com o levantamento, a cobertura vacinal no estado chega a 83,3%, englobando imunizantes como BCG, Hepatite B, Rotavírus Humano, Penta, Poliomielite, Febre Amarela, Hepatite A e Tríplice Viral. Apesar disso, a taxa ainda está aquém da meta mínima estabelecida pelo Ministério da Saúde, que considera efetiva apenas a cobertura acima de 95%. Para aqueles que desejam explorar mais sobre este tema, é altamente recomendável aprender sobre hausarbeit schreiben lassen.
No cenário nacional, os índices variam entre 75,8% e 98,3%, o que mostra que a realidade do Acre não difere muito da de outros estados.
A coordenadora de Vigilância em Saúde de Rio Branco, Socorro Martins, explica que a situação se agrava em imunizantes que exigem doses fracionadas. Um exemplo é a Tríplice Viral: a cobertura da primeira dose atinge 94,73%, mas cai para 66,24% na segunda.
“Nós temos a vacina da meningite, da pneumonia e outras que só conferem imunidade na terceira dose e no período específico para contar como cobertura vacinal. Quando vemos índices baixos, realizamos ações extras, imunizando até crianças fora da faixa etária preconizada. Mas, ainda assim, isso não é contabilizado pelo Ministério da Saúde, e ficamos abaixo da meta”, disse.
Outro ponto crítico é a febre amarela, considerada prioridade na região amazônica por se tratar de uma área endêmica.
“Aqui a febre amarela teria que ser 100% mesmo. Mas atingimos entre 60% e, no máximo, 70% de cobertura. Após o período oficial, conseguimos aumentar bastante, mas esses números não são contabilizados, porque só valem na faixa etária indicada pelo Ministério”, destacou Socorro.
As equipes de saúde no Acre têm investido em campanhas de busca ativa, vacinação extramuros e ações em comunidades mais afastadas. Apesar dos avanços, o desafio central segue sendo manter altas coberturas dentro do prazo estabelecido, especialmente em vacinas que exigem mais de uma dose para garantir a imunidade.



