Os delegados Alcino Júnior e Leonardo Ribeiro, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), reforçaram a importância da colaboração da comunidade para esclarecer o homicídio ocorrido na tarde da última segunda-feira (24), na Cidade do Povo, em Rio Branco. O apelo foi feito durante uma coletiva de imprensa realizada na manhã de terça-feira (25), na Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), pela Polícia Civil do Acre.
A polícia solicita que qualquer pessoa que tenha imagens do ocorrido encaminhe o material de forma anônima às autoridades. “Temos testemunhas que apontaram o momento em que a vítima foge de casa e é apanhada no meio da rua. Quem tiver filmagens do espancamento, que nos envie anonimamente, para que possamos entender melhor a dinâmica do crime”, declarou o delegado Alcino Júnior.
De acordo com informações repassadas à imprensa, a motivação do homicídio estaria ligada a um suposto boato de que a própria mãe teria matado a filha recém-nascida. No entanto, a investigação já identificou que o crime foi cometido por membros de uma facção criminosa e não se tratou de um linchamento popular.
Outro detalhe que chamou a atenção da polícia foi o depoimento do pai da criança, que afirmou que a filha havia sido raptada há cerca de três semanas. No entanto, não há nenhum registro oficial de desaparecimento.
“Essa notícia foi veiculada pela própria mãe, e se dizia que o pai poderia ser o autor do rapto da filha. Isso não era de conhecimento das autoridades, não havia um boletim de ocorrência sobre esse desaparecimento”, acrescentou o delegado.
A Polícia Civil segue com as investigações e reforça o pedido para que qualquer informação que possa auxiliar nas buscas pode ser repassada anonimamente pelo WhatsApp (68) 99912-2964 ou 181. O sigilo é garantido.