Através de uma aula extrovertida, o desembargador da Justiça do Paraná, Roberto Bacellar, que é especialista em mediação de conflitos, mostrou como deve ser a atuação dos novos servidores do Tribunal de Justiça do Acre, conciliadores e juízes leigos antigos e os que foram aprovados recentemente em concurso.
A base da aula de Roberto Bacellar é fazer com que os juizados especiais consigam resolver os conflitos o mais rápido possível evitando o abarrotamento de processos.
Para isso, “é preciso o conciliador interagir com as partes, ouvir seus problemas e tentar mediar um acordo entre os lados da forma mais simples possível”, ensinou o professor. Outro detalhe levantado pelo magistrado foi o fato de o TJ investir em ambientes melhores, mais leves nas varas de conciliação. Hoje o juizado especial cível em Rio Branco, por exemplo, funciona em um prédio alugado e com diversos problemas estruturais e de conforto.
A parte estrutural vai demorar um pouco mais para ser resolvida pela Justiça acriana. No entanto, o presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargador Roberto Barros, espera, após o curso, que os novos conciliadores e juízes leigos passem a adotar a nova técnica de atendimento.
Muitos processos demoram meses sem um acordo na audiência. Às vezes, por falta de um diálogo do mediador, que pode acabar com a divergência logo no primeiro encontro.
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