Professoras mostram, na prática, a importância da preservação ambiental
O dia para os estudantes da pré-escola Luiza Carneiro Dantas, no bairro São Francisco, foi diferente. Ao invés de sala de aula, o ensinamento ocorreu ao ar livre.
A ideia das professoras Marly de Albuquerque e Maria Isabel era levar o conhecimento para os pequenos sobre meio ambiente de uma maneira bem diferente do tradicional: às margens do igarapé São Francisco.
“A escola está fazendo um trabalho de conscientização com as crianças para que possa ser repassado a família que o igarapé não pode ser mais poluído”, disse Marly Alves.
Sete espécies de árvores foram plantadas no local, entre elas: buriti, açaí, ingá, paricá, sombreiro, jambo e seringueira.
Preservação e falta de consciência lado a lado. Encontrar lixo é tarefa fácil no lugar. Que o diga dona Maria Luiza, há 14 anos ela construiu uma casa às margens do manancial.
“Era para ser um igarapé maravilhoso. Mas aqui desce cachorro podre, galinha podre… O cheiro é insuportável”, relata.
E vem da pequena Thayla Cristina, uma lição para puxar a orelha de muita gente grande por aí. “Não pode jogar lixo porque a água tem que ficar mais limpa e os peixes morrem quando joga lixo”, falou a menina de 6 anos de idade.