População se divide entre aceitar a mudança e criticá-la
Com a volta do antigo fuso, os educadores começam a ficar preocupados com as crianças. Em 2008, quando houve a mudança de horário, os estudantes tiveram que fazer uma readaptação de hábitos. Segundo diretora da escola Neide Barros, era comum ver as crianças dormindo nas carteiras. “Foi tão grave que a Secretaria de Educação teve que mudar os horários. Se vier a mudança, vai começar o sofrimento novamente”, confirmou.
Nas ruas, a população se divide entre aceitar a mudança e criticá-la. Quem já se adaptou reclama que vai ter que mudar a rotina e até os horários de trabalho. Já tem aquela turma que ficou revoltada porque o Congresso não respeitou um plebiscito realizado no Estado em 2010, quando 39,2% dos eleitores escolheram a volta do antigo horário, contra 29,7% que querem a manutenção do atual.
Nesta terça-feira, 8, o Senado aprovou o projeto de lei número 43, que para entrar em vigor depende da sanção da presidenta Dilma Rousseff. Assim que for publicado no Diário da União, o Acre volta ao seu antigo horário, que são duas horas a menos que o de Brasília.
Mas as mudanças não param por aí. No dia 20 próximo começa o horário de verão. Com a entrada do antigo fuso, o Acre e parte do amazonas vão ficar com três horas de diferença do horário da Capital Federal.