Falta pouco
Possivelmente nesta quarta-feira (30) a oposição deve judicializar ação relacionada à Lei de Diretrizes Orçamentárias. Falta apenas anexar as notas taquigráficas da última sessão que tratou do assunto. Vai ser uma situação interessante.
No TJ
No Tribunal de Justiça do Acre, o que se tem é uma insatisfação em relação à postura do governador Gladson Cameli. Consciente desse humor na corte de Justiça, Gladson tratou de aproximar relações: já teve ao menos duas audiências com o presidente Djalma para tratar do tema.
Formalidades, mas…
Cumpridas as formalidades e os apertos de mãos protocolares, o que resta mesmo no TJ é uma desconfiança nunca assumida publicamente em relação ao Palácio Rio Branco. O TJ do Acre foi uma das instituições mais empenhadas em mostrar como a divisão de recursos entre os poderes deve seguir uma metodologia republicana, fundamentadas em critérios técnicos, sem as barganhas desejadas pela lógica política.
Ou seja
O TJ que vai julgar o processo da LDO vai ter essa insatisfação a administrar.
Não aprendemos
Não há um cristão do Acre que não queira empregos e renda gerados a partir de recursos chineses, dinamarqueses, franceses, holandeses… se alguém quer investir, que venha. A desconfiança em relação à última empreitada do governador Gladson Cameli é que ela compõe uma série de outras tantas promessas já feitas nesse área e nunca concretizadas por gestões anteriores.
Só isso
Gladson vai ter que concretizar essa ideia. Qualquer emprego, qualquer indústria, mínima que seja, já deve ser celebrada.
Desconfiança
É claro que MPF, MPE, Receita, TCU devem redobrar os cuidados em relação a isso. Não se pode, em nome de geração de riqueza, comprometer o desenvolvimento. Porque (a coluna volta a frisar o tema) “crescimento econômico” é diferente de “desenvolvimento”. Nem sempre um vem acompanhado do outro.
China
Tudo o que se fala no Acre sobre a China vem acompanhado de alguma dose de ficção e romantismo. Poucas pessoas sabem da agressiva escala de produção necessária para satisfazer o que aquele país exige. Em uma das dezenas de missões de empresários do Acre, um industriário do ramo do mobiliário foi visitar uma espécie de “Manoel Julião de Pequim”… um conjunto habitacional que estava sendo construído. A ideia era fornecer portas e janelas de madeira para o empreendimento imobiliário. Fala do empresário: “… se eu colocasse toda minha estrutura e talvez tendo que arrendar a de uma empresa de um amigo em Rio Branco durante um ano e meio eu não conseguiria atender a demanda. E eles queriam o pedido para logo”. Isso é a China. O mesmo empresário teimou em outra conversa. Dessa vez para produção de tabuleiros de xadrez para um programa oficial de promoção da saúde e do esporte. O drama foi o mesmo: uma escala gigantesca que as empresas locais nem sonham em atender.
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