Central Única dos Trabalhadores (CUT) compra briga de famílias sem terra e ganha resposta positiva do governo Federal. A Central recebeu um documento do gabinete da Presidente Dilma informando que o Incra está destinando uma grande área de terra na região de Acrelândia, para a reforma agrária.
A presidente da CUT comemora a informação que acabou de chegar através de um ofício do gabinete da presidência da república. Depois de pouco mais de um ano de luta, a CUT recebe uma posição do governo sobre o conflito agrário nas terras da Gleba Porto Luiz no município de Acrelândia, onde cerca de 150 famílias de sem-terra esperam decisão na expectativa de serem assentadas. “Vamos continuar cobrando que o Incra faça o assentamento imediatamente, até por que existem muitas famílias acampadas à margem da BR em situação precária”, disse a presidente da CUT, Rosana Nascimento.
Mesmo depois de a justiça cancelar a documentação irregular dos proprietários da área, onde estão 3 fazendas, o Incra não estava autorizado a iniciar os procedimentos de reforma agrária.
Com a decisão do governo federal a CUT estima que cerca de 500 famílias serão assentadas. Calcula-se que aproximadamente 7 mil hectares de terra da Gleba Porto Luiz serão ocupadas. A área fica em local privilegiado, no km 105 da BR 364, às margens da rodovia.
Segundo a sindicalista, todas as famílias que estão hoje acampadas na área a espera de novas medidas, foram cadastradas e são acompanhadas por diversos órgãos públicos.