Um caso polêmico envolvendo a deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos), o genro, filho do líder do governo da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Manoel Moraes, veio à tona nas redes sociais no Acre. A deputada acusa o genro, Christian Moraes, de pedofilia e maus-tratos contra uma das netas.
A denúncia foi feita pela deputada federal nas redes sociais, onde ela pede que Manoel Moraes não a ameace e afirma que qualquer dano causado a ela será de responsabilidade do deputado e seus “capangas”. Além disso, a deputada declarou que Moraes pode ser um apoiador de pedófilos.
Segundo Antônia Lúcia, ao levar as netas para Brasília, ela descobriu que uma delas apresentava um hematoma na perna, possivelmente resultado de uma agressão. Ao conversar com a criança, a deputada relatou que a menina contou ter sido vitima de abuso sexual.
A outra criança, irmã da primeira vítima, teria confirmado os abusos à avó e relatou que também foi tocada por Christian na piscina do condomínio onde moram e em seu quarto. Vale ressaltar que uma das vítimas é autista.
Diante desses fatos, o pai das duas crianças, Ricardo José Damasceno Castelo, procurou a Delegacia da Criança e do Adolescente e fez a denúncia. Ele solicitou uma medida protetiva em favor da criança de 4 anos.
No entanto, a medida foi negada pela 2ª Vara da Infância e Juventude devido a diversas irregularidades na denúncia. A deputada Antônia Lúcia não mencionou o nome do agressor em suas redes sociais, não apresentou exame de corpo de delito e até mesmo o nome da criança estava escrito de forma incorreta.
A deputada federal Antônia Lúcia afirmou que irá representar contra a própria filha, Gabriela Câmara, atual presidente do Institutos de Terra do Acre (Iteracre), por ser omissa e defender o marido diante das evidências. A reportagem tentou entrar em contato com a deputada, mas não obteve resposta. Christian Moraes também não foi encontrado e Gabriela Câmara se recusou a falar sobre o assunto.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades competentes, e a repercussão nas redes sociais tem gerado grande comoção e debates sobre a proteção das crianças e a responsabilização dos envolvidos.
Com informações do repórter Adailson Oliveira para a TV Gazeta