Relatório da CPI não entra em votação por falta de informações
Os vereadores de Rio Branco membros da CPI dos Radares podem fazer modificações no relatório da vereadora Rose Costa, que é a relatora da Comissão. O documento elaborado já deveria ter sido votado pelos quadro membros da CPI, mas informações de bastidores apontam que os dados apontados não agradaram.
A CPI foi criada para investigar se havia uma fábrica de multas em Rio Branco. Informações extraoficiais apontam que na relatoria não existe nada provando que realmente os radares e lombadas eletrônicas melhoraram o trânsito. Além disso, descaracteriza os motoristas que apresentaram as denúncias, pessoas que estão com 20, 15 ou 10 multas de radares.
A direção do Detran não gosta de falar e nem a CPI levantou quantas multas foram aplicadas pelos radares. O Detran apenas informa que não recebeu dinheiro das notificações, já que todas estão em prazo de recurso.
Sem a quantidade de notificações por radares não se sabe se as lombadas reduziram a violência no trânsito. Outro detalhe: se foram tantas multas, sinal que os motoristas não respeitam ou desconhecem os radares. Não foi explicado porque o Detran desligou algumas lombadas eletrônicas, como a Via Chico Mendes. Como existe a alegação de que são mecanismos de prevenção de acidentes não justifica estarem parados.
O presidente da Comissão, vereador Raimundo Vaz, informou que o relatório precisa de mudanças e se não forem feitas, os vereadores podem escolher um novo relator.
Outro questionamento que apareceu: mensalmente, o Detran paga mais de R$ 90 mil da locação dos radares e lombadas. Se alguns equipamentos estão desligados, não se sabe se o Detran continua pagando. Um dos identificadores de placas chega a custar R$ 15 mil por mês.