Polícia relaciona mortes à quebra do comércio da droga
Dezembro mal começou e quatro assassinatos já foram registrados na Capital. Média de uma morte por dia. Durante a madrugada, Jean Carlos Monteiro Vieira foi assassinado com sete tiros na própria residência, no bairro da Glória, região da Baixada da Sobral.
Duas pessoas ainda não identificadas são as principais suspeitas de cometerem o crime.
Na quarta-feira, 3, Clodomiro Coelho foi executado na Estrada do São Francisco. Ele estava sendo seguido por dois homens em uma motocicleta. A vítima estava no regime semiaberto.
No bairro Ilson Rribeiro, Rafael de Oliveira Jorge foi assassinado com um tiro no pescoço na última terça-feira, 2. Mesmo ferido, o homem de 26 anos de idade tentou fugir. Rafael não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O primeiro homicídio do mês foi registrado no bairro Preventório. O flanelinha conhecido como ‘Neguinho’ levou uma facada no pescoço. O Samu chegou a ser acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos. Um possível acerto de contas por causa de droga motivou o crime. A região é conhecida pelo alto índice de tráfico.
De janeiro até agora, 183 pessoas foram assassinadas no Acre. Com 14 mortes, abril é o mês mais violento. A maioria dos crimes tem relação com o uso ou tráfico de drogas. De acordo com Emylson Farias, a maior atuação da polícia tem contribuído com os índices de criminalidade.
“Eles[traficantes] atuam como se fossem empresas. A medida que a polícia começou a apreender toneladas de drogas, eles têm que assaltar e roubar para fechar o ‘balanço’ do mês”, argumentou o secretário de Polícia Civil.