A informação é confirmada pela coordenadora do programa na capital acreana, Cintia Martins
Devido à falta de cumprimento nas exigências requeridas pelo Auxílio Brasil, 13.771 famílias podem ficar sem esse auxílio em Rio Branco, o equivalente a 25,62% das pessoas que são portadoras do benefício. A informação é confirmada pela coordenadora do programa na capital acreana, Cintia Martins.
“A gente está convidando ou até convocando todos os beneficiados para fazer acompanhamento de saúde. Tendo em vista, que está chegando no final da segunda vigência e temos poucas demandas”, afirma Martins
Para não perder o benefício, a família precisa, duas vezes por ano, buscar uma unidade de saúde para cumprir algumas exigências, como por exemplo manter a carteira de vacinação dos filhos atualizada.
Dessa forma, o prazo final da segunda vigência deste ano é até o dia 30 de dezembro, que é a data limite para regularizar a situação junto ao programa. Caso contrário, a família corre o risco de ficar sem o repasse.
“Se não regularizar o benefício, ele pode ser suspenso e até mesmo bloqueado. Então, a gente estar avisando. Estamos preocupados com a população que pertences ao Auxílio Brasil. Dessa forma, chamamos essas pessoas para que continuem recebendo esse benefício”, salienta coordenadora do programa.
É importante lembrar que o programa Auxílio Brasil do Governo Federal, é destinado as famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. O valor atual do repasse é de R$ 600 em Rio Branco. No atual momento, existem 53.754 mil pessoas cadastradas nesse programa.
A dona de casa Roselina Costa sentiu na pele essa suspensão. No ano passado esqueceu de realizar o acompanhamento e ficou sem o benefício. Agora, para voltar a ter acesso ao programa, o trabalho foi maior ainda. Neste momento, ela prefere não arriscar e já se programa para ir à unidade de saúde bem antes da data limite.
“O que me ocorreu é que foi que cancelado o benefício, com isso, eu tive que voltar no CRAS para resolver tudo e assim poder voltar de novo na casa lotérica para saber”, conta Costa.
Com informações de Débora Ribeiro para TV Gazeta