Estudo de como melhorar a comercialização de produtos
Empresários e produtores realizam o encontro “Diálogo para futuros negócios de baixa emissão” e se reúnem nesta quinta-feira (4) no Hotel Nobile Suítes Gran Lumni em Rio Branco para uma conversa mais detalhada sobre a melhor maneira de se normatizar os produtos da região da forma adequada para que eles cheguem até os grandes empresários.
O que eles pretendem fazer é que esses pequenos produtores deixem de comercializar seus produtos apenas nas feiras e busquem um mercado muito mais amplo.
Luzivan de Melo representa a Rede Acreana de Negócios Sustentáveis, criada no ano passado, reúne 13 cooperativas, e envolve, de forma direta, 1.500 pessoas. “No que o produtor ver que o produto dele está sendo valorizado e o mercado entender que tem um produto de qualidade vai chegar até o consumidor final, o consumidor vai ter um produto regional para consumir e valorizar a nossa agricultura que está desvalorizada”.
Do outro lado, estão os empresários que tem interesse em comercializar esses produtos. Mas para isso, é preciso que haja um padrão que cumpra todas as regras e normas que são exigidas.
“A gente foi convidado a explicar para cada produtor que está aqui na região como que ele deve se compor com os produtos dele para expor na nossa rede de supermercado”, falou o representante de supermercado, França Frysthm.
Durante o encontro a Coordenadora do Instituto de Inovação a Terra, Elsa Mendoza, ressaltou a importância de mostrar para os pequenos produtores que eles podem produzir em áreas pequenas e serem muito bem reconhecidos por isso.
“Estamos tentando juntar o empresário que compra os produtos para colocar nas prateleiras do supermercado e o produtor que abastece esse supermercado. Nós queremos que esse diálogo seja aberto para que os empresários possam dizer quais são sãos os requisitos que o produto precisa alcançar para colocar no supermercado”.
O primeiro passo já foi dado, agora cabe aos envolvidos colocar em prática todos os conhecimentos e informações que foram trocados durante esse encontro.
“O mercado requer esse encontre em que os produtores dialogam com quem vai comprar e isso é fundamental na nossa economia acriana”, concluiu o diretor do IMC/AC, Carlito Cavalcanti.