BOM SENSO
Essa situação relacionada ao transporte de passageiros em área urbana por meio de aplicativo necessita de bom senso e menos esperteza por parte das empresas. Em junho do ano passado, quando foi elaborado um projeto de lei regulamentando o serviço, as empresas pediram um prazo para cadastramento. O prazo foi dado. Até mesmo a Prefeitura de Rio Branco solicitou ampliação do prazo para finalizar uma plataforma de cadastramento das empresas.
EMPRESAS
Duzentos e setenta dias e cinco mil motoristas de aplicativos depois, as empresas voltam a ser resistentes ao cadastramento. Não se cadastram, mesmo já tendo todas as condições para isso, uma vez que a Prefeitura de Rio Branco já disponibilizou a plataforma. Traduzindo: a prefeitura já criou as condições para que as empresas digam que existem para a Secretaria de Finanças do Município e, feito isto, os motoristas se cadastrem e os impostos comecem a ser recolhidos.
CIFRAS
Tudo é uma questão de cifras. E, claro, a Prefeitura de Rio Branco não pode abrir mão de receber recursos de 5 mil profissionais que estão atuando nas ruas da cidade sem pagar impostos como outros motoristas do mesmo segmento o fazem. Isso não é justo.
QUAL A LÓGICA?
Não há empresário que admita publicamente, mas há uma lógica de concepção econômica por trás da postura das empresas. Elas não gostam do poder público. Acham que atrapalha os negócios. E os impostos, claro, diminuem a margem de lucro. Elas adiam o máximo que podem a formalização junto aos cofres oficiais para consolidar o serviço na comunidade, que passa a pressionar o poder público a manter o serviço sob quaisquer condições.
MAS…
Mas a prefeita Socorro Neri pode ter a paciência encurtada. E não está descartada a possibilidade de aplicação de multas.
MOTORISTAS
Os motoristas de aplicativo foram à Câmara de Vereadores. Estão dispostos a pagar os impostos, mas, para isso, precisam estar cadastrados formalmente nas empresas que, por sua vez, precisam se cadastrar na Prefeitura de Rio Branco. O ritmo do que irá ocorrer está na caneta da prefeita.
BLOQUEIO
Ordem da Justiça Federal para desbloqueio de rodovia não vale mais nada, não? O que está acontecendo na Vila Extrema já pode trazer complicações para o Acre. Há dois dias não passam carretas com combustível.
PSL
O clima não está harmônico dentro do PSL do Acre. Resumindo a ópera, Pedro Valério, o presidente do partido no Acre, teimando em manter uma linha mais afastada da rotina do “toma lá da cá” e Bocalom operando por prováveis acomodações federais. Deve vir novo racha.
NEY
Ney Amorim, o ex-presidente da Aleac, deve voltar a aparecer na cena política. Agora assessor especial do governador Gladson Cameli na Aleac, manteve o silêncio e a omissão de forma estratégica para que o Palácio Rio Branco reconhecesse a sua necessidade nos bastidores da Casa. E assim foi. A gota d’água foi a derrota envolvendo a aprovação dos dirigentes da Ageac e Acreprevidência.
ALÉRCIO DIAS
Alércio Dias escreveu um desabafo. É uma espécie de figura que vai passar cinco gerações tentando convencer lisura e austeridade.
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