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Antes de fazer a visita técnica hoje (16) às obras da ponte do Rio Madeira, o secretário de Estado de Infraestrutura, Thiago Caetano, contabilizou 50 obras inacabadas deixadas pela gestão de Tião Viana. Segundo ele, é uma das prioridades do governador Cameli “terminar o que se começou”.
PRIMEIRO VERÃO
Esse é o primeiro verão de Gladson Cameli como governador. Thiago Caetano sabe que tem pouco tempo para obedecer todos os cronogramas. Na prática, sete meses. O Programa de Desenvolvimento e Recuperação Econômica prevê quase R$ 840 milhões. O que isso vai demandar de agilidade para a equipe de Cameli é algo que todos ainda estão ansiosos por saber.
SEM FULANIZAR
Sobre o assunto, Thiago Caetano disse que não gosta de responsabilizar “uma pessoa” por possíveis erros na gestão. O raciocínio foi necessário para falar sobre a possível saída de Marco Antônio Brandão da direção da Comissão Permanente de Licitação. Ele deve assumir o Acreprevidência. Para Caetano, independente de quem esteja na CPL, há uma lei a ser seguida. O que não pode, diz o secretário, “é o próprio governo criar ainda mais dificuldades, além das que já estão postas”.
FACTÓIDE
Sobre a “denúncia” relacionada à suposta exclusão de alunos autistas no sistema de ensino de Rio Branco, o secretário de Educação do Município, Moisés Diniz foi procurado. Ao querer saber o que havia de factual sobre a “denúncia”, o gestor minimizou. “Factóide”, resumiu. Para uma educadora como prefeita, realmente seria uma decisão sem sentido e sem justificativa.
SEM SURPRESAS
A CPI da Energisa vai acontecer. A coluna volta a chamar atenção para as expectativas criadas. Se o movimento popular pensa que, ao instalar a comissão de inquérito a conta de energia virá com valor reduzido no mês seguinte, está completamente enganado. Outro detalhe: os deputados também têm que apresentar fatos contundentes. Não pensem que vão surpreender fácil. Uma empresa com mais de 100 anos de atuação não fica surpresa por qualquer motivo.
CADÊ?
A pergunta que não quer calar é: até o momento, qual o efeito prático da “articulação política” de Ney Amorim e Vagner Sales? Até a liderança do governo na Aleac dá sinais de desgaste (muito por causa da falta de perfil para a função, é verdade).
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