Lista é a primeira “dor de cabeça” do ano para os pais
Por enquanto, o movimento nas papelarias de Rio Branco tem sido pequeno. Mesmo com o período de volta às aulas se aproximando, a procura por matérias escolares ainda é baixa.
Graciente Mota, gerente de um estabelecimento localizado no Centro da cidade, explica que, na maioria das vezes, os clientes deixam a compra para última hora. “O movimento começa na metade deste mês e vai até fevereiro. Tem dia que a gente fecha a loja depois do expediente normal”, enfatiza.
Ela ainda espera que as vendas sejam superiores em comparação ao ano passado. “Temos percebido que o comércio em geral está assim. Esperamos superar nossa expectativa em 2015”, disse.
E atenção às listas escolares. Nenhum colégio pode pedir materiais que não sejam de uso dos estudantes. Fique de olho também na quantidade que é pedida. E desconfie dos itens. Tem estabelecimento pedindo até caroço de feijão.
“Nenhum pai é obrigado a comprar materiais de uso coletivo”, afirmou a chefe de divisão de reclamações do Procon, Francisca Brito.
Francisca argumenta que em anos anteriores, algumas escolas foram autuadas e em caso de qualquer denúncia, basta procurar o órgão. “Já informamos aos estabelecimentos o que pode e o que não pode. Em caso de descumprimento, as escolas podem ser autuadas e até multadas”, concluiu.