Estou em Cruzeiro do Sul comendo um sonho delicioso e pensando no jogo de idas e vindas da pré-campanha eleitoral no Acre.
Difícil? Sim, muito difícil. Mas é o que temos, então sigamos com ele.
Não posso negar que, embora triste de se ver, ler e ouvir, é impressionante como as pessoas esqueceram valores, deixaram de lado alguns pudores e estão cada vez mais interessadas no seu bem-estar pessoal, deixando de lado aquele cuidado que todo político deve ter com o seu eleitorado.
Enquanto enquanto me lambuzo com esse sonho de creme e, portanto, dourado, fico imaginando como alguns políticos em início ou fim de carreira, não importa sua localização na fila de importância, se revelam na busca pelo poder e quão capazes são de ir por suas vaidades pessoais.
Em nome do poder e da dominação política e sem qualquer preocupação com o crescimento, o desenvolvimento social e econômico do Acre.
Gosto muito de política. Trabalho nessa área há muitos anos, mas confesso: há muito tempo não via uma lambança tão feia em um ano eleitoral como nesse 2022.
É amigo traindo amigo, parente traindo parente, é geral querendo um pedaço do bolo, mas ninguém apresentando propostas, mudanças para melhorar a vida do povo. Em outros tempos eles pelo menos fingiam interesse. Agora nem isso.
Nesse jogo do poder pelo poder, onde “só a minha vontade pessoal e só o meu desejo importam”, me assusta um pouco, pois antes de ser jornalista sou povo, sou eleitora e mereço respeito.
Melhor seguir com meu sonho dourado que ganho mais. Volto à programação normal na segunda-feira.