Líder do governo rebate e joga duro com colegas
Sancionada no último dia 23 de agosto, depois de ser aprovada pela Assembleia Legislativa, a lei estadual que regulamenta o transporte intermunicipal de passageiros voltou a despertar polêmica entre os deputados.
De acordo com a lei, o transporte de passageiros em táxi de um município para outro do estado se torna uma atividade clandestina. A comissão de transportes da Assembleia informou que vai propor mudanças.
Mas essa situação revelou a insatisfação de alguns deputados com o Poder Executivo, que estaria enviando projetos de lei para a Assembleia e pedindo votações rápidas, sem dar tempo aos parlamentares de discutir os pontos polêmicos.
“ Está se aprovando lei aqui que chega 24 horas antes de ir para votação. No casso dessa lei todos fomos induzidos a erro, porque se tivesse tempo para o debate nós teríamos percebido essa injustiça com os taxistas”, afirma o deputado Walter Prado(PROS)
Ao responder as críticas, o líder do governo, deputado Astério Moreira(PEN), foi duro com os parlamentares da base aliada que reclamaram de não ter tido tempo para analisar o projeto que regulamentou o transporte intermunicipal de passageiros.
“Na verdade tempo tem e de sobra, não discute porque não quer, essa é a grande verdade. Deputado tem que chegar cedo para trabalhar e sair tarde da noite, porque é muito bem pago para isso”, afirma Astério Moreira (PEN)
Só agora, em meio a essa polêmica, a comissão da Assembleia que analisa as leis sobre transportes decidiu realizar uma audiência pública para discutir a questão. Serão convidados representantes de todos os setores envolvidos no transporte intermunicipal de passageiros. A audiência está marcada para o dia 31 deste mês.
O líder do governo também explicou que alguns projetos do Executivo são votados em regime de urgência por uma necessidade que está prevista no regimento interno da Assembleia, e ainda assim os projetos podem ser discutidos em plenário antes da votação.
“ Existem projetos que são de urgência urgentíssima, é prerrogativa do Executivo e esté no regimento interno da casa. O governo pode sim mandar projeto com urgência, agora cabe os deputados analisarem”, afirma Astério Moreira (PEN).