Cidade será comarca: agilidade nas demandas da Justiça
A cidade histórica do Acre, símbolo da revolução, é uma das últimas a abrigar uma Comarca e ter um fórum de Justiça com juiz, promotor e defensor público.
A obra do prédio onde será o fórum está quase pronta, e até o início do mês de agosto os processos que tiverem origem no município não serão enviados a Rio Branco.
A cidade terá um magistrado para trabalhar exclusivamente as demandas e um promotor que vai ajudar o cidadão que quer apresentar denúncias.
Dos 22 municípios do Acre, os considerados isolados não são Comarca, não contam com Justiça local. Os moradores de Jordão que precisam dos serviços da Justiça vão ter que viajar de barco ou avião até Tarauacá.
Os de Santa Rosa se deslocam até Sena Madureira e em Porto Walter e Marechal Thaumaturgo a saída é o fórum de Cruzeiro do Sul. Nessa lista entrava Porto Acre que fica a 60 quilômetros de Rio Branco.
A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora, Maria Cezarinete Angelim, disse que o prédio onde funcionará o fórum vai ter toda a estrutura necessária para atendimento ao público, audiências e o trabalho administrativos dos técnicos do Judiciário.
“É também uma questão de economia processual e o mais importante: a população daquele município não vai precisar se deslocar até a capital buscar direitos garantidos em lei”, completou.