O coordenador da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), delegado Roberth Alencar, em entrevista à TV Gazeta nesta quinta-feira (4), afirmou que os acreanos Deibson Cabral e Rogério Mendonça, fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, entraram em contato com familiares no Acre dois dias após a fuga.
De acordo com ele, os dois utilizaram aparelhos celulares de uma família residente de uma região perto do Presídio, na qual eles fizeram os membros reféns, e puderam contatar a rede de apoio familiar e de outros parceiros.
“A fuga foi na quarta-feira, na sexta, eles renderam uma família nas redondezas ali de Mossoró e utilizaram os aparelhos de telefone dessa família para fazer a comunicação com várias pessoas ligadas à rede de apoio, que inclui os familiares aqui no Acre e parceiros de crime”, conta o delegado, que participou das investigações.
Segundo Alencar, grande parte do trabalho foi feita de forma sigilosa e só agora, após a prisão da dupla, que as informações das investigações vão ser de conhecimento do público.
“É um trabalho que é feito de forma sigilosa, compartimentada, e que, somente agora com a prisão deles, é que você vai ter todo um emaranhado de informações para esclarecer à sociedade como se deu a fuga”, informa o coordenador da Polinter.