Uma semana após a aplicação da quarta dose, a imunidade aumenta mais de cinco vezes
O Ministério da Saúde do Brasil (MS) emitiu uma nota técnica reduzindo a faixa etária conforme disponibilidade de cada estado e município. Dessa forma, os idosos com 60 anos ou mais já podem tomar mais essa dose de reforço
Segundo o MS, essa nova estratégia foi traçada a partir de estudos que apontam que, uma semana após a aplicação da quarta dose, a imunidade aumenta mais de cinco vezes.
A nota técnica recomenda que a aplicação da segunda dose de reforço para pessoas com 60 anos de idade ou mais, seja aplicada com intervalo mínimo de quatro meses a partir da primeira dose de reforço. Em Rio Branco, logo após a publicação da nota, os postos e unidades de saúde do município já iniciaram a imunização nesse novo público alvo.
“Então iniciamos com o grupo de 80, depois o Ministério da Saúde baixou para 70 e agora por último 60. Então, todas as nossas unidades, as Uraps principalmente, estão com as vacinas disponibilizadas”, explica a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Socorro Martins.
Portanto, a Prefeitura de Rio Branco abriu dez pontos de imunização contra a covid-19 nesta terça-feira (24). O horário de imunização será até às 16 horas. Dessa forma, confira os pontos disponíveis de vacinação:
1° dose e 2° dose ( mais de dois meses) – dose de reforço mais quatro meses:
- Urap Eduardo Assmar;
- Urap Rozangela Pimentel;
- Urap São Francisco;
- Urap Hidalgo de Lima;
- Urap Ary Rodrigues;
- Urap Bacurau;
- Policlínica Barral y Barral;
- Urap Cláudio Vitorino;
- Urap Maria Barroso;
- Urap Roney Meireles.
Uma dúvida recorrente entre os idosos, é saber qual vacina tomar, se as primeiras doses, por exemplo, foram da Pfizer, e o primeiro reforço foi AstraZeneca, qual deve ser a do segundo reforço. Martins explica:
“Fez a primeira, a segunda dose com imunizante, o reforço não precisa ser o mesmo imunizante, quem fez com AstraZeneca, pode fazer com Pfizer, pode fazer com Janssen , só não com Coronavac, pode fazer até com AstraZeneca, então não precisa ser o mesmo imunizante. Chegou na unidade, já verifica qual imunizante está disponível e vacina”, concluiu.
Na nota técnica, o MS orienta, ainda, que medidas não farmacológicas, como o distanciamento e uso de máscaras, devem ser encorajadas em grupos mais vulneráveis.
Com informações de Débora Ribeiro para TV Gazeta