O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Acre (INCRA/AC), Márcio Alécio, anunciou nesta sexta-feira (8) que o órgão está executando o maior volume de investimentos de sua história no estado. A declaração foi feita durante concentração na Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), em Rio Branco, como parte da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Alécio, somente nesta data foram liberados R$ 7 milhões em créditos de instalação para 374 famílias de 22 assentamentos, distribuídos por oito municípios. Desde 2023, já foram aplicados R$ 40 milhões, beneficiando mais de 2 mil famílias acreanas.
“Esse é o maior investimento do INCRA de toda a sua história, num único período. Isso está acontecendo graças à reestruturação do programa de crédito e instalação pelo presidente Lula e ampliação do orçamento. Até o final de 2026, vamos ultrapassar a cifra de R$ 70 milhões em investimentos”, afirmou.
Além dos recursos, o presidente Lula assinou portaria para a criação de três novos projetos de assentamento no Acre. Com eles, o estado chegará a 10 projetos implantados em menos de três anos, número expressivo considerando que, antes, o INCRA havia passado oito anos sem criar nenhum. A meta é chegar a 26 assentamentos até 2026.
O superintendente destacou ainda que cerca de 6 mil famílias já foram regularizadas no estado e que a Prefeitura de Rio Branco receberá três títulos definitivos de doação de área urbana, somando 300 hectares no Projeto de Assentamento Benfica, beneficiando aproximadamente 5 mil famílias.
“São créditos com 80% a 90% de desconto, voltados para famílias que estão estruturando a agricultura familiar. O objetivo é investir na produção e gerar mais renda. Também avançamos na regularização fundiária rural e urbana, na titulação e em outras ações que fortalecem os assentamentos e melhoram a vida dos agricultores”, explicou.
Para Márcio Alécio, a presença do presidente Lula no Acre trouxe importância a prioridade que a reforma agrária e a regularização fundiária voltaram a ter no governo federal.
“Mostra que esse tema volta a ter prioridade dentro da discussão nacional. É um reconhecimento ao trabalho que já realizamos e também um impulso para encaminhar novas ações de interesse do nosso povo rural e urbano”, disse.
Com informações dos repórteres Diogo José e Natália Lindoso para o site Agazeta.net



