A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas entra no seu sétimo dia nesta sexta-feira (13). Os confrontos foram desencadeados pelo ataque-surpresa dos terroristas no sábado (7). A ação resultou em centenas de mortos e cerca de 150 civis sequestrados.
Há uma grande mobilização internacional para garantir que os civis que foram levados para cativeiros sejam libertados. O ministro de Energia israelense, Israel Katz, afirmou, nesta quinta-feira (12), que Gaza ficará sem água, luz e combustível até que todos os civis aprisionados retornem para casa.
O número de mortos no confronto chegou a 2.800. De acordo com informações divulgadas por Israel, 4.000 toneladas de explosivos foram lançadas na Faixa de Gaza nos seis primeiros dias de confrontos.
A ONU calcula que mais de 338 mil pessoas tenham sido forçadas a deixar suas casas na Faixa de Gaza nos últimos dias.
O número de deslocados nessa região, densamente povoada por 2,3 milhões de habitantes, “aumentou em 75 mil pessoas e atingiu 338.934” até a noite de quarta-feira (11), conforme atualização de dados da agência humanitária das Nações Unidas.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, desembarcou em Tel Aviv nesta quinta-feira para demonstrar apoio ao governo israelense e tentar evitar que os confrontos envolvam outros países da região. O governo de Joe Biden está fornecendo armamentos e ajuda financeira ao Estado de Israel.
Retorno dos brasileiros
Uma terceira aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou de Israel nesta quinta com 69 brasileiros a bordo com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Na manhã de quarta-feira, um KC-30 da FAB havia chegado a Roma, na Itália, país que tem servido como escala nessa operação. Em seguida, o avião irá a Israel para trazer mais brasileiros nesta sexta-feira.
Na quinta-feira, a segunda aeronave da Força Aérea Brasileira que resgatou brasileiros pousou na base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. Além dos 214 passageiros, um cachorro e três gatos estavam a bordo.