Atualmente, mais de 500 táxis ligam Rio Branco a 13 municípios
Os taxistas do interior estão se unindo e vão buscar ajuda dos prefeitos de seus municípios. Eles estão com medo de perder a fonte de renda. A 2.731 que regulariza o transporte intermunicipal, sancionada pelo governo do Estado, em agosto deste ano, e que entra em vigor no dia 23 de dezembro trás um capítulo exclusivo para os táxis lotação. Pelo texto do artigo 85, a partir de dezembro eles podem ser considerados clandestinos. Para não se enquadrarem nesse quesito, vão ter que trazer o passageiro do município e só podem retornar com o mesmo passageiro ou voltar vazio.Em tese, não vão poder ficar estacionados esperando os clientes como fazem atualmente.
Segundo o taxista de Brasileia Enock Lima, a lei será a retirada de renda de centenas de pessoas. “Estou com 20 anos nessa profissão, como é que eu vou sair agora? Eles não podem fazer isso com a gente”, completou.
Pela lei os taxistas de lotação não poderão cobrar individualmente por passageiro nem embarcar ou desembarcar ao longo do itinerário e não podem recrutar passageiros próximos aos terminais rodoviários. Para quem desobedecer, a lei prevê apreensão do veículo e multa. Os taxistas foram pegos de surpresa com a lei. Agora estão preocupados, muitos financiaram os carros.
Os taxistas de lotação não são conhecidos por boa parte dos moradores da capital. Eles ficam em vários pontos, mas o principal é na gameleira. Eles encostam seus veículos e ficam esperando chegar os clientes, só saem, quando completam as vagas. Atualmente são mais de 500 taxistas que trabalham com lotação que ligam Rio Branco para 13 municípios.