Imagem: Montagem/Felipe Souza
Na edição do Gazeta Entrevista desta segunda-feira, 19, o vereador e líder do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), João Marcos Luz (MDB), disse que vereadora Elzinha Mendonça, do PSB, é a porta-voz de um grupo criminoso que quer incriminar Bocalom.
“A vereadora, mais uma vez, querendo confundir a opinião pública e enganar a comunidade. Ela é a porta-voz de um grupo criminoso”, disse Luz.
A afirmação veio por conta que na última sexta-feira, 16, a vereadora foi a convidada do programa Gazeta Entrevista e contou que, ao retornar ao mandato, ouviu da gestão municipal e do parlamento que a Prefeitura de Rio Branco não poderia intervir no “Ruas do Povo”, pois estavam judicializadas.
“Fiquei preocupada com essa afirmação e fui buscar informações para saber se realmente existia um impedimento da Justiça para que não houvesse o benefício para os 17 bairros e 607 ruas”, reiterou a parlamentar.
Segundo informações da vereadora, ela enviou um ofício à Casa Civil e recebeu um documento onde dizia que não existem ruas judicializadas. O documento traz informações confirmadas pelo Serviço de Água e Esgoto do Acre (Saneacre) e pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).
“É um documento muito bem elaborado e deixa claro que não há impedimento para a Prefeitura poder fazer as obras”, contou Mendonça.
Em contrapartida, o líder o prefeito garantiu que, sim, os bairros são judicializados.
“O que a Elzinha Mendonça fez foi distorcer e não interpretar um texto claro na tentativa de criminalizar um gestor público sério e honesto”, afirmou Luz.
Segundo ele, só o Governo do Estado pode dar solução para essas questões, pois as ruas estão judicializadas no âmbito do Governo e não da Prefeitura.
“Isso deve ser cobrado apenas do governador Gladson de Lima Cameli e não do prefeito Tião Bocalom”, finalizou o vereador.
Procurada pelo Agazeta.Net, a vereadora afirmou que encaminhou as falas do líder do prefeito para sua assessoria jurídica, que vai tomar as medidas cabíveis.
“Vou continuar lutando e reivindicando o que é de direito da população, que é uma qualidade de vida e dignidade”, concluiu a parlamentar.