A informação da preferência foi dada pelo senador Flávio Bolsonaro
O Senador da República Márcio Bittar, abriu o jogo no programa Gazeta Entrevista, desta quinta-feira (28), apresentado pelo jornalista Itaan Arruda, sobre as composições políticas e partidárias para essa eleição.
Para mostrar força, Márcio Bittar disse que se ele for candidato ao governo, terá total apoio do
presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, do PL, o que deixaria Gladson cameli, mais fraco na busca pela reeleição.
“Vou dizer aqui o que o Flávio Bolsonaro disse em reunião em Brasília: se o senador Márcio Bittar for candidato ao governo, ele será o candidato do meu pai. Ele será o candidato do governo”, finaliza Bittar.
Ele também afirmou que foi excluído pelo governador, no momento em que Gladson Cameli, do Progressistas, decidiu retirar Márcia Bittar, do PL, como vice-governadora na chapa e colocou o deputado federal Alan Rick, do União Brasil, que é do mesmo partido do Senador.
De acordo com o político, o problema é que o governador fez isso sem conversar com Bittar, por isso o rompimento entre os dois era natural.
“Eu acho que a relação foi muita exposta, eu nunca vi uma mulher em uma pré-campanha sofrer campanha difamatória – que a mãe dos meus filhos sofreu. E isso, teve um grupo grande do próprio governo que recebe do governo, que é assessor do governo, fazendo isso. Por mim, pelo meu coração, eu não quero mais. Não desejo mau a ninguém, quero que tenha sorte”, explica Márcio Bittar
O Senador não aceita o Alan Rick como vice-governador de Gladson, essa composição – PP e União Brasil está fora de cogitação. Dessa forma, mediante essa situação, Márcio Bittar ameaça colocar seu nome ao governo e até cogita uma união com o MDB – onde ambos lançariam apenas um candidato ao Senado e ao Governo.
“Nessa hipótese que até um dia desse era inexistente, agora, ela é uma possibilidade, eu não sou sozinho, eu tenho responsabilidade com pelo menos três grandes partidos, mas alguns outros amigos – tenho que ouví-los”, afirma Bittar.
O Senador foi enfático ao afirmar que todas essas mudanças do governador Gladson Cameli na composição das chapas é para favorecer o candidato do PT, Jorge Viana, justamente o que todos pensavam ser da oposição, seria a possível volta da união da família Cameli e os governos petistas.
“O que eu venho dizendo é que combinados ou não, o que atual governo está fazendo está em sincronia com o Jorge Viana. Quando parece que vai todo mundo unir e lançar um candidato só ao Senado, o ex-governador Jorge Viana, vai para o governo, e de repente quando o governador puxa a Márcia, tira de Senado para vice-governadora, aí tira o Alan do senado. E o que faz o Jorge: deixa de ser candidato ao governo para se candidatar ao Senado da República. Então há uma sincronia. Combinado ou não, o que o governo atual está fazendo na prática é facilitando uma eleição do Jorge”, finaliza o Senador.
Com informações de Adailson Oliveira para Tv Gazeta