A recomendação é consequência da derrota da Rede no TSE
A negativa do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em conceder o registro do partido de Marina Silva, o Rede Sustentabilidade, levou os dirigentes acreanos a recomendarem aos simpatizantes da ex-senadora a não se desfiliarem de suas atuais legendas.
“O mais prudente neste momento é permanecerem em seus partidos ante a inviabilidade da Rede para 2014”, diz um membro local.
Segundo informações, “marinistas” chegaram a deixar o PV com o objetivo de disputar 2014 pela Rede, e agora correm contra o tempo para revalidar a filiação.
Segundo Toinho Alves, um dos organizadores da Rede no Acre, está praticamente inviável a legenda estar na disputa do próximo ano. Internamente o mais cotado era a viabilidade para somente nas eleições de 2016. No Acre o partido já tem seu diretório montado e estava em fase de pré-filiações e sondagens de potenciais lideranças.
Amigo de Marina Silva desde os tempos de militância no PT da década de 1980, Toinho Alves está em Brasília e acompanha de perto o momento conturbado vivido pela ex-senadora. Ele afirma haver uma “grande pressão” para Marina ser candidata a presidente. Ir para outro partido, afirma Toinho, a deixa numa situação constrangedora.
Marina organizava a Rede justamente por não se ver encaixada em nenhuma das atuais 32 siglas no país. Toinho afirma que uma possível filiação a outra legenda não pode prejudicar a biografia política de Marina, hoje em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para presidente.