Local faz referência à morte do herói acriano
Durante as comemorações da data de início da revolução acriana, que foi 6 de agosto, ninguém visitou a lápide de Plácido de Castro que fica às margens do igarapé Distração na região do Amapá.
Nessa sexta-feira, 8, completam 106 anos que Plácido foi baleado quando ia de Rio Branco para o seringal Capatará, que era de sua propriedade.
No local, foi construída uma lápide que lembra o ataque a Plácido. A lápide está intacta, apenas suja, mas a ponte de madeira sobre o igarapé distração que dá acesso ao monumento está caindo. Alguns pilares foram quebrados. É um risco fazer a travessia.
O local é deserto. Há muito tempo não recebe visitantes. O que foi construído para chamar a atenção do turista está se perdendo. Essa constatação fica mais forte quando se entra no setor de mata fechada.
A Secretaria de Estado de Turismo do Acre construiu uma tirolesa que está parcialmente destruída. A vegetação está invadindo os locais onde os turistas poderiam subir nas árvores e caminhar junto às copas. Só que em alguns locais, os cabos de aço foram arrancados e as partes de madeira caíram e outros estão podres.
Quem for visitar o monumento não pode esperar conforto: não tem banheiro ou local para descansar. Ficaram apenas as placas que contam como foi a tocaia e a morte de Plácido que ocorreu três dias após ele levar dois tiros.
Próximo à lápide, do outro lado da ponte a Setul investiu numa estrutura de prédios onde vão funcionar uma lanchonete, banheiros e um posto de atendimento. O local chamado de “Parque da Aventura” também está abandonado. O mato começa a tomar conta da construção.
Procuramos a Setul para saber quais providências serão tomadas, mas fomos informados que secretária Raquel Moreira está viajando e só ela pode falar sobre o assunto.