Cerca de 20 famílias estão ameaçadas por rachaduras
Moradores do Dom Giocondo, região afetada pelo desmoronamento do barranco do rio Acre, em frente ao colégio São José, na avenida Floriano Peixoto, estão cobrando uma ação mais imediata da prefeitura. A Defesa Civil já esteve no local, fez o mapeamento das famílias atingidas, mas ninguém foi retirado.
Nessa parte da rua Floriano Peixoto, a via está de mão única há 4 meses. Parte da estrada cedeu uma área de 20 metros quadrados. Do lado onde o asfalto resistiu, para o lado em desbarrancamento são quase 70 centímetros de profundidade.
Seguindo o barranco até o rio Acre, cerca de 20 famílias estão no local onde as rachaduras na terra são maiores.
As fissuras estão em todas as partes do barranco. Mesmo entre a vegetação dá para ver onde a terra se movimentou.
A casa da Ivaneia de Lima está dividida. Com o desmoronamento, a madeira está sendo arrancada. Sem ter onde ficar, ela vai arriscando e torcendo para que o barranco não venha abaixo. “A gente dorme com um molho aberto e outro fechado, vendo, a qualquer hora, a casa ser levada”, disse.
A Defesa Civil do município, através do coronel George Santos, disse que não existe data prevista para retirada das famílias da área do Dom Giocondo. Segundo ele, a Secretaria de Ação Social está fazendo um levantamento de quem será retirado. E quanto ao desbarrancamento, está torcendo para que tudo fique estabilizado, já que o nível do rio Acre está baixo.
Quanto à recuperação da avenida, a Defesa Civil informou que a prefeitura vai trabalhar na via nos próximos dias, já para os moradores dessa área do Dom Giocondo, fica o medo que a obra possa aumentar ainda mais as fissuras na terra. De resto é esperar que alguém possa levá-los para um local mais seguro, já que algumas casas começam a desabar.