Por Inayme Lobo
O filme, que está disponível no catálogo da Netflix, segue a vida de um assassino profissional. O protagonista é interpretado por Michael Fassbender e a história é desenvolvida após ocorrer um erro em uma missão, na qual o assassino de aluguel não consegue matar o alvo principal. Em seguida acompanhamos a fuga do local do crime. O matador comete um erro grave ao fracassar na tentativa de matar um milionário, além de não concluir a missão entrega que ele está correndo risco de vida.
Ele deve arcar com as consequências do erro que colocou em risco a sua vida e da companheira, interpretada brevemente pela atriz brasileira Sophie Charlotte, que apareceu em duas cenas da trama. Sendo assim, o filme segue na clássica história de vingança. Depois de chegar em casa e descobrir que tentaram assassinar a namorada, inicia a caçada de vingança.
‘O Assassino’ é baseado na série de HQs francesa, escrita por Alexis Nolent, sob o pseudônimo Matz, e ilustrada por Luc Jacamon. Ao contrário do que diz a sinopse do filme no streaming, ele não é viciante ou surpreendente.
A trajetória é narrada pelo personagem que reflete sobre a vida que escolheu, seus métodos e rotinas em uma tentativa de convencer a si mesmo que está agindo da melhor forma possível. O personagem sem nome, pois ao longo do filme utiliza diversas identidades falsas. Embora habilidoso, o erro lhe deu a oportunidade de acertar as contas com o chefe e negociador das operações, para reaver o controle ou, pelo menos, uma nova direção na vida.
Enquanto segue o trajeto internacional em busca de pistas e eliminando todos os envolvidos no prejuízo, a falta de diálogo entre os personagens torna-se entediante. A narrativa do personagem para criar uma conexão com o espectador, como parte da história, é enfadonha. Enquanto acompanhamos as análises do assassino, o tédio é inevitável e intencional.
Embora o elenco da trama seja estralado com a presença de Tilda Swinton, Michael Fassbender, Sophie Charlotte e Charles Parnell, a história é construída mostrando como pode ser monótono a vida independente da função exercida, apenas um passatempo sem impacto, mesmo para um assassino de aluguel.