Ex-ministra descarta condição de eterna candidata
A ex-senadora Marina Silva(PSB) participou do ‘Gazeta Entrevista’ da última sexta-feira, 19. Questionada sobre o que a levou a obter a terceira colocação na disputa presidencial, ela respondeu: “O que me fez perder foi a falta de ética na política.”
Marina referiu-se aos ataques feitos durante a propaganda eleitoral, principalmente da coligação encabeça pela presidente Dilma Rousseff, do PT. A acreana classificou o episódio como ‘violência eleitoral’.
Para Silva, “é preferível sofrer a injustiça que praticar injustiça”, declarou. A candidata do PSB chegou a abrir dez pontos percentuais em relação a Rousseff em algumas pesquisas de intenções de voto.
A acreana enfatizou que não estava com nenhuma intenção de disputar o cargo máximo da política brasileira. Porém, a morte de Eduardo Campos redefiniu o cenário. Perguntada sobre a permanência no Partido Socialista Brasileiro, ela foi direta.
“O PSB sempre soube que eu era uma liderança da Rede. Continuo no partido até conseguirmos o registro”, apontou. Marina também agradeceu a votação que obteve no Estado. No primeiro turno, a maioria dos eleitores votou na ex-senadora.
Ao final da conversa com o jornalista Alan Rick, Marina falou sobre o futuro e revelou que “não vai ficar na cadeira cativa de candidata a presidente da República.” Dando a entender que pode disputar outros cargos, mas descartou uma possível candidatura ao governo de outras unidades da federação, como Distrito Federal ou Rio de Janeiro. “Meu domicílio eleitoral é o Acre”, finalizou.