O professor Anselmo Gonçalves da Silva, do campus Xapuri, do Instituto Federal do Acre (Ifac), está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025, uma das premiações mais importantes da produção científica e intelectual do país. A obra selecionada e que está na disputa tem como título “Que é Reserva Extrativista? Uma homolo-crítica conceitual” e concorre na categoria de melhor livro de “Geografia e Geociências”.
O Jabuti Acadêmico é promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC). A premiação é uma ramificação do tradicional Prêmio Jabuti, criado em 1959, e foi instituída em 2023 para valorizar obras científicas, técnicas e profissionais de relevância nacional.

O livro se destaca ainda por considerar o contexto atual regional: o Acre abriga algumas das primeiras reservas extrativistas do Brasil, como as reservas Chico Mendes e Alto Juruá, que foram criadas há mais de três décadas como resposta concreta às lutas dos seringueiros acreanos. “Hoje, existem 98 reservas extrativistas em todo o Brasil, totalizando mais de 15 milhões de hectares”, descreve Anselmo Gonçalves.
“A seleção como semifinalista no Jabuti Acadêmico, mais do que uma conquista pessoal, representa um reconhecimento da relevância científica e social da pesquisa desenvolvida no Ifac e no Acre”, ressalta o docente.
Acesse a lista dos livros semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025: www.premiojabuti.com.br/



