Durante o período de férias escolares, o uso de linhas cortantes do tipo cerol e chilena volta a ser um problema recorrente em Rio Branco, mesmo sendo proibido por lei. Para combater a prática, o 1° Batalhão da Polícia Militar intensificou as ações de fiscalização e apreensão de materiais perigosos, que representam risco de acidentes graves e até fatais.
Na tarde de segunda-feira (29), a equipe do 1° BPM levou para incineração uma nova remessa de linhas apreendidas durante a campanha “Cerol Mata”. Ao todo, 69 itens foram destruídos, incluindo carretéis e latas contendo linhas com cerol e chilena. O procedimento foi realizado na Cerâmica Iguatu.
Segundo a PM, a maioria das apreensões ocorreu nos bairros Calafate, Portal da Amazônia e Cabreuva, áreas onde a soltura de pipas é mais comum. A corporação reforça que a retirada dessas linhas de circulação representa a preservação de vidas.
O uso de linhas cortantes é proibido no Acre desde agosto de 2024, com a entrada em vigor da Lei nº 4.394, conhecida como Lei Fernandinho. A legislação restringe a fabricação, comercialização e utilização de cerol e linha chilena, além de estabelecer locais adequados para a prática de soltar pipas. O descumprimento pode resultar na apreensão do material e aplicação de multa.
Mesmo com a lei, a PM ressalta que ainda encontra o material de forma irregular e garante que as ações de fiscalização vão continuar. o uso de linhas com cerol ou chilena é crime e coloca em risco a vida de pedestres, motociclistas e outros praticantes da atividade.
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