Com quase duas horas de atraso, teve início, por volta das 11h da manhã desta sexta-feira, o encontro de líderes da oposição para o anúncio de mais uma chapa majoritária, que pretende concorrer nas eleições do ano que vem.
O principal articulador do evento, senador Petecão(PSD), foi o último a chegar no auditório da Associação Comercial, onde aconteceu o encontro. Diante de militantes impacientes coube a Tião Bocalom(DEM) anunciar a conclusão a que chegou grupo dele.
“Eu, o Petecão e Antônia Lúcia defendemos que o ideal é que a gente trabalhe para que tenhamos dois turnos. O outro grupo acha que deve ter uma candidatura só”, afirma Tião Bocalom.
Apesar do convite falar em chapa majoritária, a única informação concreta divulgada nesta sexta-feira foi a escolha de Tião Bocalom como pré-candidato ao governo, com o apoio do partido ele e apenas mais duas legendas.
O esvaziamento do grupo liderado por Petecão, que tem Bocalom como pré-candidato ao governo, é uma tendência natural que começa a ficar evidente, principalmente depois que um outro grupo, liderado por Márcio Bittar, anunciou outra chapa de oposição para concorrer ao governo.
O grupo de Marcio Bittar já tem o apoio de oito partidos, incluindo o PP, de Gladson Cameli, pré-candidato ao senado na chapa, e o PMDB, que tem Wagner Sales com uma possível candidatura ainda em aberto.
Apesar de defender várias candidaturas majoritárias pela oposição, Tião Bocalom reconhece que o grupo dele está saindo em absoluta desvantagem no tempo de propaganda partidária e número de cabos eleitorais.
“Evidentemente que quando você tem um grupo maior de partidos sempre ajuda na questão da militância, mas será que o projeto nosso não é o melhor projeto? Essa é a discussão”, declara Bocalom.