Eles relatam também a falta de radioterapia
Os pacientes do Hospital do Câncer reclamam da falta de medicamentos para continuar o tratamento contra a doença.
“Estou fazendo o tratamento há nove meses e neste período já tive que gastar mais de 15 mil reais na compra de medicamentos,” informou Patrícia Oliveira, que trata um Linfoma de Hodgkin na unidade.
A gerente da unidade Aurea Freitas informou que vem solicitando junto à Secretaria Estadual de Saúde, a compra dos medicamentos que estão em falta, porém não vem sendo atendida em sua totalidade. “Sempre passamos à Secretaria a lista de medicamentos a serem comprados, são medicamentos de extrema importância para o tratamento dos pacientes,” declarou Aurea.
A gerente ainda informou que tem buscado junto aos parceiros da UNACON a aquisição de alguns medicamentos e que a unidade trabalha para atender a todos que procuram o Hospital, da maneira mais eficiente possível, disse ainda, que na semana passada chegaram alguns dos pedidos que estavam pendentes e que ainda estão fazendo um levantamento de quais medicamentos estão disponíveis.
Além da falta de medicamentos, a unidade que se encontra em reforma, apresenta uma limitação quanto a quantidade de banheiros para atender os pacientes que aguardam o atendimento, causando mais esse transtorno aos pacientes e seus acompanhantes.
Outra questão que também preocupa os pacientes, é a falta da radioterapia. Embora apresente toda a instalação já executada, alguns processos protocolares e burocráticos para que o atendimento entre em operação em definitivo ainda estão em processo de fiscalização.
A gerente da unidade relatou que espera que a radioterapia entre em operação ainda este ano, porém essa situação ainda pode se prolongar por mais alguns meses.
“Estamos aguardando a autorização do Ministério da Saúde e da Comissão Nacional de Energia Nuclear, para realizar a vistoria junto à fabricante do equipamento para que assim possamos realizar o tratamento de radioterapia aqui mesmo, sem que o paciente necessite sair do estado para ser atendido,” concluiu Freitas.