O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado estadual Pedro Longo (PDT), confirmou nesta terça-feira (13) que vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados federais nas eleições de 2026. O anúncio foi feito durante entrevista ao colunista do site Agazeta.net, Vagno Di Paula.
Segundo o parlamentar, a decisão de disputar um cargo federal tem relação direta com sua trajetória profissional e com a vontade de contribuir na elaboração de leis que impactam diretamente a vida da população. Ele afirmou que pretende levar para Brasília a experiência adquirida no parlamento estadual, aliada ao conhecimento jurídico e à vivência da realidade acreana.
“Eu vou continuar na atividade política, mas me apresento como candidato a deputado federal na próxima eleição”, declarou. “As leis que mais impactam a população são feitas em Brasília: a Constituição, o Código Civil, o Código Penal, as leis tributárias. Quero levar para lá a experiência que adquiri aqui, somada ao conhecimento que a gente ganha a cada visita a um município, a uma comunidade.”
Além do anúncio, o deputado também comentou sobre a manifestação de operadores da segurança pública realizada no centro de Rio Branco nesta terça. Policiais civis, militares, penais e bombeiros militares se reuniram em frente à Casa Civil e, posteriormente, seguiram para a sede da Aleac, onde cobraram a recomposição geral anual (RGA) dos salários e se manifestaram contra a desoneração do banco de horas.
“Sem dúvida, toda manifestação é legítima”, disse Longo. “Me parece que envolve toda a área da segurança: Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Eles buscam posição. É mais uma categoria, entre tantas que têm demandas que essa Casa tem acolhido”, pontuou.
O parlamentar citou outras reivindicações em andamento no Legislativo, como a situação de servidores da saúde considerados irregulares, profissionais da comunicação social e técnicos agrícolas. No entanto, fez um alerta sobre a necessidade de responsabilidade fiscal.
“Tudo isso demanda contas. Para o governo fazer concessões justas, é preciso verificar se os recursos são suficientes e se a Lei de Responsabilidade Fiscal permite. Estamos aguardando os novos índices. Mas tudo o que for possível, essa Casa vota no mesmo dia qualquer projeto que beneficie os servidores”, concluiu.
Com informações do colunista Vagno Di Paula para o site Agazeta.net