O pai e avó teriam dado leite artificial a bebê, que por ser prematura não poderia se alimentar de nada além de leite materno
O policial federal Dheymersonn Cavalcante e a mãe dele, Maria Gorete, suspeitos de matar a bebê de dois meses, Maria Cecília, filha de Cavalcante, não vão á júri popular. Segundo a Justiça do Acre, a decisão é devido à falta de comprovação de indícios suficientes de autoria ou de materialidade do crime. O fato teria ocorrido no dia 08 de março de 2019.
Segundo o inquérito policial, o pai e avó teriam dado leite artificial a bebê, que por ser prematura não poderia se alimentar de nada além de leite materno.
De acordo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi “asfixia mecânica por sufocação direta, causada por broncoaspiração, em decorrência de penetração de meio líquido em vias aéreas inferiores”.
Essa decisão foi deferida pela Auditoria Militar de Rio Branco, por meio do juiz Alesson Braz, que é da 2º Vara do Tribunal do Júri.
Relembre o início do caso
A enfermeira Micilene Souza acusa o suposto pai de sua filha, Maria Cecília Pinheiro Souza, uma bebê de 2 meses, de ter assassinado a criança. De acordo com Micilene, o pai da bebê seria o Policial Federal Dheymersonn Cavalcante Gracino dos Santos com quem ela teria tido um relacionamento.
Ainda segundo a enfermeira, como o policial é casado, ele teria se negado a assumir a paternidade da menina, chegando até mesmo a pedir que ela abortasse. “Durante a gestação, ele me pediu para abortar, para tirar essa criança, que ele nunca iria assumir e eu sempre pedindo ajuda dele”.
Micilene estava trabalhando em missão em aldeias no interior do estado do Acre. Ela contou ainda que, no final do ano passado, Dheymersonn a teria convencido a vir a Rio Branco para encontrá-lo.
Com informações do Jardel Angelim para TV Gazeta