Ele foi denunciado em dezembro de 2020, pela morte do vendedor de picolé Gilcimar da Silva
O policial penal Alessandro Rosas Lopes foi denunciado, em dezembro de 2020, pela morte do vendedor de picolé Gilcimar da Silva Honorado, de 38 anos. O acusado foi transferido para o presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves em Rio Branco. O motivo da mudança é o mau comportamento.
O acusado responde por homicídio por motivo torpe e recurso que impossibilita a defesa da vítima e por crime hediondo.
Preso na Unidade Prisional 4 (UP4), desde a época do crime, o comportamento do policial penal tem gerado uma série de problemas na unidade. E foi com base nos relatórios feitos pela chefia de segurança, o Ministério Público do Acre (MPAC), decidiu solicitar que ele seja transferido.
“Ele joga marmita no meio do pátio, joga marmita nos outros reeducandos. Ele já ameaçou o próprio segurança, já foram pegas facas na sala dele, vídeo gamer e celular. Ou seja, é um comportamento que está atrapalhando o bom andamento dessa unidade. O comandante do batalhão ambiental e do Bope, enviaram documentos para o Ministério Público do Acre (MPAC) informando que também naquela unidade, eles não têm condição físicas para acolher”, explica o promotor de Justiça do MPAC, Tales Tranin.
A defesa de Alessandro Rosas chegou a solicitar que a prisão preventiva do cliente fosse substituída pela domiciliar, mas o pedido foi negado. Agora, com a transferência do policial para um presidio de segurança máxima, Alessandro Rosas deverá ficar em total isolamento, sem o risco de agredir ou insultar outros reeducandos ou servidores da unidade.
“O Ministério Público está oficiando o juízo para que esse preso provisório seja transferido para o Antônio Amauro Alves, que é um presídio de segurança máxima. Além disso, ele pode continuar isolado e permanecer realizando o seu tratamento até o julgamento final”, finaliza Tranin.
Com informações de Débora Ribeiro para TV Gazeta